Segundo o meteorologista da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), Romilson Ferreira, a expectativa é de chuvas abaixo da média histórica, o que pode gerar impactos no abastecimento de água, na agricultura e nos reservatórios estaduais.
“Em 2025, a gente começou com a perspectiva de chuva abaixo da média, que se confirmou no final do ano. Para 2026, a projeção é ainda mais negativa. Então, espera-se um cenário com menos chuva do que foi registrado em 2025”, explica Ferreira.
A tendência de menor precipitação deve vir acompanhada de aumento das temperaturas, elevando o risco de novos recordes de calor. Historicamente quentes, os meses de janeiro a março podem registrar valores térmicos ainda mais altos neste ano.
“A gente vem tendo recordes de temperatura de forma recorrente. É razoável acreditar que podemos ter algum tipo de recorde, ou que pelo menos a temperatura fique mais alta em determinados momentos”, acrescenta o meteorologista.
A população e os setores econômicos da região devem ficar atentos às condições climáticas e adotar medidas de prevenção para minimizar os efeitos da estiagem, que pode afetar desde o consumo de água até a produção agrícola.
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