O celular do atacante do Flamengo, Bruno Henrique, foi apreendido por investigadores da Polícia Federal e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) no âmbito de uma operação que apura suspeitas de manipulação de cartões.
Além do aparelho, dois notebooks do jogador e documentos foram confiscados para auxiliar no andamento das investigações. Bruno Henrique é suspeito de ter agido deliberadamente para favorecer um esquema de apostas em cartões amarelos, beneficiando familiares e outro grupo ainda sob investigação, durante a partida entre Flamengo e Santos, realizada em novembro do ano passado, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
A investigação foi iniciada após a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) relatar que recebeu documentos da International Betting Integrity Association (IBIA) e da Sportradar. Os relatórios apontavam apostas esportivas suspeitas, indicando alta probabilidade de que Bruno Henrique receberia um cartão naquela partida.
Durante o inquérito, os investigadores confrontaram as bets, que apontaram que as haviam sido feitas por endereços e nomes ligados a parentes do jogador e por outro grupo que ainda está sob apuração pelo MPDFT e pela PF. Ao todo, foram emitidos 12 mandados de busca e apreensão em endereços no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, incluindo a residência de Bruno Henrique e de seus familiares.
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