O ministro do STF, Alexandre de Moraes, autorizou o ex-presidente Jair Bolsonaro a deixar, temporariamente, a prisão e ser internado nesta quarta-feira (24), em Brasília, para fazer uma cirurgia. 

A decisão foi tomada nesta terça, depois que a defesa do ex-presidente pediu autorização a Moraes, após uma avaliação de médicos particulares e peritos da Polícia Federal, que indicaram o procedimento.
A cirurgia deve ser realizada na quinta-feira (25), no Hospital DF Star, na capital federal. O procedimento é para tratar uma hérnia inguinal e um quadro de soluço persistente. Depois disso, Bolsonaro segue na unidade em observação. De acordo com os advogados, a internação deve durar até uma semana, no total.
Durante esse período, o ex-presidente vai ser monitorado 24 horas por dia, pelos agentes da PF. Dois agentes ficarão na porta do quarto do hospital. Do lado de dentro, o ministro Alexandre de Moraes proibiu a entrada de celulares, computadores e dispositivos eletrônicos. E determinou que os policiais federais devem fazer o transporte e a segurança do condenado, de forma “discreta”.
A única pessoa autorizada a permanecer no hospital como acompanhante é a esposa do paciente, Michele Bolsonaro. Outras pessoas que quiserem visitar o ex-presidente devem pedir autorização judicial.
Bolsonaro está preso em uma sala da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde cumpre a pena de 27 anos e três meses de prisão, após ser condenado pelas ações da chamada “trama golpista”.

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