O Palácio do Planalto e a cúpula do União Brasil acompanham com atenção aos desdobramentos da Operação Overclean, da PF, que atingiu o empresário José Marcos de Moura, o “Rei do Lixo”, e que, segundo a colunista Malu Gaspar, mantinha um esquema que alcançava 17 estados e dezenas de municípios.
A principal preocupação se dá pelos desdobramentos que a operação pode ter uma vez que o nome da chefe de gabinete de Davi Alcolumbre (União-AP), único candidato à presidência do Senado em fevereiro do ano que vem, aparece mencionado no inquérito. Ela, inclusive, está entre as testemunhas que devem ser ouvidas pela PF.
Ana Paula Magalhães aparece em mensagens trocadas com os investigados ajudando a liberar uma emenda que destinaria R$ 14 milhões para uma licitação em Juazeiro (BA). A concorrência então deveria ser direcionada para a vitória da Allpha Pavimentações, empresa ligada ao esquema.
Alcolumbre, no entanto, pões panos quentes na situação. Diz confiar na chefe de gabinete, que inclusive assumirá a mesma função na presidência do Senado, e que a funcionária fala diariamente “com mais de mil pessoas” em virtude de seu trabalho.
O senador, que não é investigado, arregimentou apoio dos principais partidos do Senado em torno da sua candidatura no ano que vem, inviabilizando a disputa com qualquer outro parlamentar.
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