Descoberta de pinturas rupestres na zona rural de Serra Talhada atrai pesquisadores

No último final de semana o serra-talhadense Expedito Ribeiro de Souza, de 50 anos, mais conhecido por ‘Netinho da Padaria’, revelou a existência de pinturas rupestres na Serra do Catolé, no entorno do distrito de Bernardo Vieira. Ele se diz preocupado com uma possível destruição do local, e sugere que historiadores e pesquisadores façam uma visita em busca da preservação, e para identificar o processo histórico do local.

“São pedras com pinturas rupestres que podem ser destruídas, pois já estão colocando fogo por aqui. Isso é uma descoberta. Eu sou um curioso e colecionador de pedras, isso é importante para o nosso município. Isso pode ser um indício, por exemplo, da verdadeira história da Pedra do Reino”. disse Netinho.

O  professor e historiador, Paulo César Gomes, que vai agendar uma visita ao local, e estimular outros pesquisadores.

“As descobertas realizadas na região do distrito de Bernardo Vieira são de suma importância para compreendermos como viviam os homens pré-históricos em nossa região, e por essa razão, é preciso desde já que o local seja preservado e em breve, tombado, já que se estima que essa pinturas foram feitas há cerca de 6 mil anos”, disse Paulo César Gomes, fazendo um alerta.

“As artes rupestre de Bernardo Vieira, são distintas de algumas outra já encontrada na região do Pajeú. As novas descobertas lembram as da famosa “Pedra do Ingá”, localizado no interior do estado da Paraíba, na cidade Ingá. A Pedra do Ingá é um monumento arqueológico, identificado como “Itacoatiara”, vem da língua tupi: itá (“pedra”) e kûatiara (“riscada” ou “pintada”), constituído por um terreno rochoso que possui inscrições rupestres entalhadas na rocha”. As informações são do Farol de Notícias.

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