A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) teve, em 2023, receita bruta de R$ 1,172 bilhão, valor superior ao R$ 1,07 bilhão de 2022. O superavit no ano passado foi de R$ 238 milhões, 66% superior ao registrado em 2022, quando obteve R$ 143 milhões. É o melhor resultado financeiro da história da entidade.
O balanço foi apresentado durante a Assembleia Geral, formada pelos presidentes das 27 federações estaduais de futebol. O relatório foi aprovado por unanimidade.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, disse que os “resultados sem precedentes” de 2023 “não seriam alcançados sem uma gestão eficiente, disciplina austera e constante aprimoramento” da governança.
Veja íntegra do relatório.
“Acreditando na força do futebol brasileiro, elevamos os valores aplicados no fomento da modalidade a patamares 70% superiores aos praticados por administrações anteriores, investindo mais de R$ 700 milhões anualmente no custeio de seleções, nas competições profissionais, femininas e de base, na qualificação continuada de nossa arbitragem e em incentivos às federações filiadas por meio do consagrado Programa de Apoio às Federações”, declarou Rodrigues.
Direitos de transmissão comercial e patrocínios representam as maiores fontes de receita da CBF no ano passado: R$ 538,2 milhões e R$ 527,9 milhões, respectivamente. Os valores, entretanto, foram menores do que os registrados em 2022.
Uma das fontes de receita que cresceu em comparação ao ano anterior foi a de Registro e Transferência, que terminou 2023 com valor superior a R$ 31 milhões, um acréscimo de 30,2% em relação a 2022 e de mais de 70% na comparação com 2021.
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