Inflação, no Brasil, será de 4,26 por cento neste ano. A projeção foi feita pelo Banco Central, que ouviu a opinião das principais instituições financeiras do país. O número acende o alerta no governo e pode fazer a taxa básica de juros, a Selic, subir.
A cada semana, ao longo dos últimos dois meses, praticamente, o Banco Central tem aumentado a projeção de inflação. Com isso, ela já está bem acima da meta do Ministério da Fazenda, que é de três por cento, e perto da margem de tolerância, que é de quatro e meio. Uma das formas de segurar a inflação é aumentar os juros, já que, com taxas mais altas, fica mais difícil para pessoas e empresas pegarem dinheiro emprestado.
Aí, o consumo cai e os preços, teoricamente, também. Como o Banco Central precisa tomar ações para garantir o cumprimento da meta, pode haver novas altas da taxa Selic. A próxima reunião para decidir se os juros sobem ou não será daqui duas semanas.
O órgão ainda revisou pra cima a projeção de crescimento da economia. A tendência é que o Produto Interno Bruto, o PIB, aumente 2,46 por cento, neste ano.
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